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From: | thiago-campinas-sp |
Subject: | [lp-br-sp] Notícia da Revista "A Rede" de 17/0 5/2013 - Criador da internet defende a votação do Marco Civil |
Date: | Tue, 21 May 2013 22:25:47 -0300 |
Da redação
17/05/2013 - O britânico Tim Berners-Lee, criador da internet, e o deputado Alessandro Molon (PT-RJ), falaram nesta quinta-feira (16) sobre a importância da aprovação do Marco Civil da Internet (PL 2126/11)PL 2126/11), atualmente em tramitação no plenário da Câmara. Ambos participaram de um painel para todos os participantes da WWW 2013.
Tim Berners-Lee ressaltou que o Brasil hoje pode assumir uma posição de liderança com a discussão em torno do Marco Civil da Internet. “Eu pessoalmente apoio o projeto do Marco Civil, e acho que todos nós devíamos fazer o mesmo. O Brasil é um exemplo do espírito dinâmico e cheio de vida que marcou o início da web”, definiu.
Molon destacou que o projeto está pronto para ser aprovado, e hoje é apoiado de diversos setores da sociedade, incluindo ONG, institutos de defesa do consumidor e segmento empresarial com negócios na Internet. “Na minha concepção o texto que está na Câmara já se encontra pronto para votação. Desde que ele foi apresentado, ele se aperfeiçoou, reforçando os conceitos de privacidade e neutralidade da rede”, destacou o deputado, lembrando que estes foram os dois pontos mais discutidos do projeto.
Ambos declararam que uma internet aberta, neutra e com privacidade é fundamental para que o meio digital seja democrático. “O maior desafio de uma democracia hoje é evitar o controle de seus governos sobre a Internet” concluiu.
A votação do projeto de lei do Marco Civil da Internet já foi adiada seis vezes na câmara dos deputados, onde não existe ainda consenso sobre a definição de neutralidade, nem sobre a guarda de logs dos usuários. Empressas de telecomunicações pressionam por alteração desses itens.
Neste semana, o ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp, afirmou seu apoio ao projeto, também na WWW 2013, enquanto o deputado de oposição Abi Ackel (PSDB-MG) afirmou, em evento na Câmara, que o projeto não está maduro. O governo se mobiliza, manifestando apoio. O ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, também já se declarou favorável ao texto como está.
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