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Re: [shell-script] Re: Enviar músicas para o MP4.


From: Julio C. Neves
Subject: Re: [shell-script] Re: Enviar músicas para o MP4.
Date: Wed, 16 Nov 2011 14:53:50 -0200

Fala Pacman,
isso vem desde a época do UNIX. Suponha que vc faça um find assim:

find . -name arq\? -exec grep -l palavra {} \;

e supondo que esse find encontrasse arq1, arq2 e arq3, a linha montada pelo
exec para execução seria:
rm arq1 ; rm arq2 ; rm arq3

Usando \+, esta linha ficaria:
rm arq1 arq2 rm arq3

Daí ser muito mais rápido.
Abcs,
Julio
*Quer aprender tudo de Shell em 2 fins de semana?*
*  address@hidden <address@hidden> ou  (21) 8112-9988*
**
*** » **julioneves1      » juliobash*



Em 16 de novembro de 2011 13:58, Tiago Peczenyj
<address@hidden>escreveu:

> **
>
>
> puxa julio eu nao conhecia o \+
>
> vi rapidamente no man find, por acaso o seu livro aborda esta
> construção? confesso que para mim é novidade.
>
> 2011/11/16 Julio C. Neves <address@hidden>:
> > Só para otimizar I/O. Use o mesmo conceito no resto. Troque as linhas:
> > find "/proc/scsi/usb-storage/" -type f -exec grep -l
> > "$dispositivoSerial" {} \; | awk -F '/' '{print "sd "$5}' | tail -n1 >
> > $dispositivoArquivo
> > read dispositivo < $dispositivoArquivo
> >
> > por:
> > read dispositivo <<< $(find /proc/scsi/usb-storage/ -type f -exec grep
> > -l "$dispositivoSerial"
> > {} \+ | awk -F '/' '{print "sd "$5}' | tail -n1)
> >
> > Será gerado um subshell para executar o find, mas será mais rápido por
> não
> > fazer I/O. Repare tb que troquei o \; do exec por \+ para ser mais
> rápido.
> >
> > Abcs,
> > Julio
> > *Quer aprender tudo de Shell em 2 fins de semana?*
> > *  address@hidden <address@hidden> ou  (21) 8112-9988*
> > **
> > *** » **julioneves1      » juliobash*
> >
> >
> >
> > Em 15 de novembro de 2011 19:05, Rodrigo Boechat <
> > address@hidden> escreveu:
> >
> >> **
> >>
> >>
> >> Tiago,
> >>
> >> A sua ideia de abordagem para a questão do espaço foi interessante.
> >> Realmente esqueci que existe a saída de erro... T_T"
> >> O fato é que nunca mexi com isso. Vou pesquisar.
> >>
> >> Também suas observações foram bem feitas. O meu MP4 shing-ling suporta
> >> 999 MPtrêzes.
> >> Ok. Eu perguntaria como eu colocaria 999 músicas de qualidade "padrão"
> >> num espaço de 2GB... mas isso não vem ao caso.
> >> Hehehe
> >> E, novamente, sim. Estive olhando o MP4. Ele salva suas configurações de
> >> maneira confusa em vários arquivinhos de texto.
> >> Então seria interessante reservar uns 100KB para o próprio aparelho.
> >>
> >> Estudarei como implementar suas ideias em breve.
> >> Por enquanto, obrigado. Assim que eu tiver alguma novidade a esse
> >> respeito eu mostro || echo "Ou mando dúvidas".
> >>
> >> ----------------------------------------
> >> MrBits,
> >>
> >> Rapaz, eu fis muita pesquisa para saber como encontrar o raio do ponto
> >> de montagem.
> >> Nunca eu ia imaginar que esse caminho do proc/scsi pudesse existir. :)
> >> Porque em todas as explicações que eu achei, nada falou a respeito.
> >>
> >> Bom. Da forma abaixo, consegui fazer o processo sem usar subshell.
> >> Em contra partida, criou-se um tráfego maior de IO.
> >>
> >> dispositivoArquivo="/home/$USER/.enviarParaMP4-dispositivo"
> >>
> >> find "/proc/scsi/usb-storage/" -type f -exec grep -l
> >> "$dispositivoSerial" {} \; | awk -F '/' '{print "sd "$5}' | tail -n1 >
> >> $dispositivoArquivo
> >>
> >> read dispositivo < $dispositivoArquivo
> >>
> >> dmesg | grep -e "$dispositivo.*\[.*Attached" | sed -e 's/^.*\[//g ;
> >> s/\].*$//g' | tail -n1 > $dispositivoArquivo
> >>
> >> read dispositivo < $dispositivoArquivo
> >>
> >> mount | grep -i "$dispositivo" | awk '{print $3}' > $dispositivoArquivo
> >>
> >> read dispositivo < $dispositivoArquivo
> >>
> >> rm "$dispositivoArquivo"
> >>
> >> A questão, é: O que mais vale a pena?
> >> Voltando aos primórdios da época da faculdade, lembro que IO é sempre
> >> mais lento que processamento na memória.
> >> Mas como eu sou novo na área, realmente gostaria de saber se o caso é
> >> válido. Pois o shell trabalha "suave" com arquivos de texto. E seu eu
> >> jogasse esses arquivos para uma "tmpfs" ao invés do home?
> >>
> >> Grato pela ajuda,
> >> Rodrigo Boechat
> >>
> >> Em 15-11-2011 09:33, MrBiTs escreveu:
> >>
> >> >
> >> > -----BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-----
> >> > Hash: SHA256
> >> >
> >> > On 11/15/2011 01:51 AM, Rodrigo Boechat wrote:
> >> > > MrBiTs, obrigado pela ajuda!
> >> > >
> >> > > Estou implementando, seguindo sua dica. O problema é que, olhando
> >> > meu script percebi que há muita subshell. Tentei, mas ainda
> >> > > não consegui enxergar uma maneira de evitá-las.
> >> > >
> >> > > Tentei usar o esquema:
> >> > >
> >> > > variavel=comandos ${variavel}
> >> > >
> >> > > Mas não deu certo. E vom o eval eu ainda continuo no problema de
> >> > subshell.
> >> > >
> >> > > Aqui o ${!variavel} sempre retorna vazio.
> >> > >
> >> > > Existe uma maneira de melhorar a coisa?
> >> >
> >> > Quando eu tenho tarefas repetitivas de geração de dados, eu geralmente
> >> > as executo uma única vez, direcionando sua saída para uma
> >> > espécie de arquivo de configuração. Posso exemplificar isso numa
> >> > leitura de arquivos que contenham um dado de código de qualquer
> >> > coisa, cuja descrição está numa tabela de banco de dados. Ao invés de
> >> > ler a tabela para cada linha, eu a leio uma única vez e jogo
> >> > sua saída num arquivo no formato chave-valor. Como o bash 4 suporta
> >> > nativamete arrays associativos, via declare -A, fica fácil
> >> > você construir a relação. A versão 3 do bash não possui isso
> >> > nativamente, então o ideal é fazer upgrade. Eu particularmente acho
> >> > eval a praga do shell-script. Se é para usar eval e deixar o script
> >> > ininteligível, é mais fácil partir para outra linguagem.
> >> >
> >> > Não me parece, entretanto, ser o caminho, já que você vai querer
> >> > plugar seu emepêquatlo (outro dia me falaram em MP-6, porque
> >> > tocava música, filme, tirava fotos, mostrava fotos, tinha rádio AM-FM
> >> > e jogos, subvertendo a abreviação do formato mpeg layer 4,
> >> > usando isso para indicar quantas funções o aloz flito tinha) a
> >> > qualquer momento e ele poderá usar um dispositivo diferente. Se não
> >> > fosse assim, minha recomendação seria que você gerasse um arquivo de
> >> > parâmetros quando o computador iniciasse.
> >> >
> >> > Claro que usar subshell não é crime. Tudo são ferramentas. Numa hora,
> >> > uma subshell é ruim, como no caso que analisamos da
> >> > velocidade do script, mas tem horas que somente subshells vão
> resolver.
> >> >
> >> > Um trecho que me chamou a atenção foi esse:
> >> >
> >> > dmesg | grep -i "$numeroDoDispositivo" | grep -i "$nome2MP4" | sed -e
> >> > "s/^.\{28\}\([a-z]\{3\}\).*/\1/" | tail -n1 >"$dispositivo"
> >> > pontoDeMontagem=$(mount | grep -i "`cat /home/$USER/.dispositivo`" |
> >> > sed -e "s/^.\{12\}\([0-9a-zA-Z/ -]*\) type.*/\1/")
> >> >
> >> > Primeiro você gera uma string dados do dispositivo, só para filtrar o
> >> > mount com esse dado. Aí pensei em juntar tudo numa coisa só:
> >> >
> >> > pontoDeMontagem=$(mount | \
> >> > grep -i \
> >> > $(dmesg | \
> >> > grep -i "$numeroDoDispositivo" | \
> >> > grep -i "$nome2MP4" | \
> >> > sed -e "s/^.\{28\}\([a-z]\{3\}\).*/\1/" | \
> >> > tail -n1) | \
> >> > sed -e "s/^.\{12\}\([0-9a-zA-Z/ -]*\) type.*/\1/")
> >> >
> >> > Na minha opinião, ficou confuso demais e não reduz a quantidade de
> >> > subshells. Separei os comandos em linhas, para termos melhor
> >> > visibilidade.
> >> >
> >> > Linux tem algumas ferramentas legais para você analisar o que está
> >> > rodando ou instalado na sua máquina. Por exemplo, você procura
> >> > o número do dispositivo assim:
> >> >
> >> > numeroDoDispositivo=$(dmesg | grep -i "$nome1MP4" | sed -e
> >> > "s/^.\{20\}\([0-9:]\{8\}\).*/\1/" | tail -n1)
> >> >
> >> > Entretanto, você tem os sysfs e procfs que te ajudam muito. Veja que
> >> > legal:
> >> >
> >> > $ ls /proc/scsi/usb-storage
> >> > 6
> >> >
> >> > Esse 6 é exatamente o número do dispositivo USB que eu tenho plugado
> >> > no meu computador agora. Obviamente, ele por sí só não diz
> >> > muita coisa, mas se for o único arquivo do diretório, pronto, você já
> >> > eliminou um monte de subshell. Dentro do arquivo temos:
> >> >
> >> > Host scsi6: usb-storage
> >> > Vendor: Kingston
> >> > Product: DT 101 G2
> >> > Serial Number: 001CC07CEB39BB41891A0087
> >> > Protocol: Transparent SCSI
> >> > Transport: Bulk
> >> > Quirks:
> >> >
> >> > Então, talvez um find /proc/scsi/usb-storage -type f -exec grep -l
> >> > $nome1MP4 {}\; seja a forma de você achar o número do
> >> > dispositivo. O arquivo /proc/scsi/scsi também te dá informações
> >> > interessantes, mas ainda não me diz se ele está montado.
> >> >
> >> > Aí, para descobrir qual é o ponto de montagem do safado, e aí vamos ao
> >> > dmesg. Ele sempre escreve algo como sd #Device, então se eu
> >> > filtrá-lo por sd 6, devo ter algo legal:
> >> >
> >> > dmesg | grep -e "sd 6.*\[.*$nome2MP4"
> >> >
> >> > Ele vai me retornar alguma coisa assim:
> >> >
> >> > [57713.679823] sd 6:0:0:0: [sdb] Attached SCSI removable disk
> >> >
> >> > Aí, como o sdb é o que queremos, talvez um dmesg | grep -e "sd
> >> > 6.*\[.*Attached" | sed -e 's/^.*\[//g ; s/\].*$//g' seja legal.
> >> > Como sabemos que todo dispositivo USB será montado em um device
> >> > diferente, se plugarmos o primeiro, temos /dev/sdb, se plugarmos o
> >> > segundo, temos /dev/sdc, isso nos basta. Aí é só ver no mount
> >> >
> >> > mount | grep -i sdb
> >> >
> >> > E viva.
> >> >
> >> > Veja se diminui um pouco seus subshells.
> >> >
> >> > - --
> >> >
> >> > LLAP
> >> >
> >> > .0. MrBiTs - address@hidden <mailto:mrbits.dcf%40gmail.com>
> >>
> >> > ..0 GnuPG -
> >> >
> >>
> http://keyserver.fug.com.br:11371/pks/lookup?op=get&search=0x6EC818FC2B3CA5AB
> >> > <
> >>
> http://keyserver.fug.com.br:11371/pks/lookup?op=get&search=0x6EC818FC2B3CA5AB
> >> >
> >> > 000 http://www.mrbits.com.br
> >> >
> >> > -----BEGIN PGP SIGNATURE-----
> >> > Version: GnuPG v1.4.11 (GNU/Linux)
> >> >
> >> > iQEcBAEBCAAGBQJOwk4AAAoJEG7IGPwrPKWr2TEH/ilB3vvv3mDQAuoHF2H3pgsB
> >> > zsfkOtZEeSExlnsOW35XgvHgB8h7wsIY7MeDaEoMAPY3PH+1eGzCEN9H8sopEpfG
> >> > D60TisBQOi4RkHJ2HvoHJPEo/Uxl3MGvyXQst2Ds50XmlmheMY6lj9+N0Fw8PQWP
> >> > /JZ/hL83s2FyoXLd2JtA7Bt9mPAbcEWeQuUcslhw+lzLc678P0rnmV9kAoDaSs9F
> >> > v9G/8dKELwsJ+DbweBUlJVYTnfSGkQBzegHdFA5OhJ8cC6DO7kiiXAZC+n0tJUQB
> >> > yhArU6iRFR3DPE1Acpe4SBrpbci7dwtP4JNNur+ScPE/fSoNtETsJU2Pz5E1Awk=
> >> > =3AEc
> >> > -----END PGP SIGNATURE-----
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> >> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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> > ----------------------------------------------------------
> > Esta lista não admite a abordagem de outras liguagens de programação,
> como perl, C etc. Quem insistir em não seguir esta regra será moderado sem
> prévio aviso.
> > ----------------------------------------------------------
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> --
> Tiago B. Peczenyj
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